quinta-feira, 11 de março de 2010

DIA A DIA parte 2



Em nosso cotidiano muitos de nós músicos, bem ou mal, tocamos em diversas bandas, cantores, artistas e formações diferentes.


Quando nos propomos a acompanhar diferentes artistas, com sonoridades e produções musicais variadas devemos estar conscientes das dificuldades técnicas e funcionais de cada gig.

Muitas das vezes nos enjoamos do “som”, ou da produção na qual o (a) artista está inserido. Mas geralmente o fator financeiro é o principal em nossa continuidade na gig.

Trabalho que não nos dá “trabalho” nem renda suficiente, naturalmente vai ficando de lado na preferência. Mas não nos culpemos por isso!!!

O engenheiro, o arquiteto, o advogado quase sempre também escolhem e buscam os melhores trabalhos pelo critério financeiro.

Não seria diferente com a gente! Mesmo que lidemos com arte, sentimento e emoções são as gigs que nos pagam mais que “resolvem” muitas das vezes nossa conta bancária.

Porém existem outros fatores que por vezes devem nos guiar nesses dilemas sócio-músico-existenciais! rsrs

Um deles é a nossa satisfação pessoal com a música. Se não tocamos com prazer isso se reflete no nosso som.

É claro que você pode dizer: ”Mas sempre que toco faço com prazer, independente do estilo!”

Sim, isso é verdade! Mas a convivência, os problemas, e muitas vezes a falta de estrutura necessária para o bom desempenho nos entristece e desanima, e a maturidade nos traz conceitos que em alguma hora da vida vão nos pesar um pouco mais.

Devemos estar constantemente envolvidos emocionalmente com a música com a qual estamos trabalhando. Sabemos que nem sempre isso acontece, pois nem sempre aprovamos esteticamente tudo o que tocamos. Bom, pelo menos posso afirmar isso por mim!

Penso que também devemos manter um foco de emprenho em nossos próprios trabalho e projetos, mesmo que paralelamente aos trabalhos “operários”.

Isso faz com que não nos desliguemos da música como arte e expressão própria.

Outro fator preponderante na manutenção das “gigs” é a amizade, o respeito e o bom relacionamento.

Afinal, nem tudo se resume a dinheiro e música.

A vida, com certeza, é bem mais do que isso.

2 comentários:

Lucas Cavalcante disse...

Fala ramonés!!..Pow, sumiu irmão!! Muito bom esse post, realmente, o músico deve focar o financeiro, o som, a responsabilidade e principalmente AS PESSOAS!!...
Cara, temo que postar nesse blog tão visitado um artigo REVERENCIANDO os ROADIES, pq sem eles a gig não acontece!!..rs..bjao

Ramon Montagner disse...

kkkk
chiquinho, chiquinho
mas é verdade!!
roadies podem f.. um som qdo "querem"....
abração