terça-feira, 6 de setembro de 2011

Inteligência Musical









Um dia desses conversando com meu amigo e grande baixista Serginho Carvalho falamos sobre como é importante ter inteligência musical.
Após este bate papo o termo ficou em minha cabeça e comecei a esboçar mentalmente um novo texto para esta coluna. Não me refiro à inteligência musical como o conceito definido pelo psicólogo americano Howard Garder ,que se refere às pessoas com a facilidade inata de aprender música e tirar proveito dessa se aliada a outras atividades. 
Mas me atenho ao fato de que nós músicos, se quisermos atuar em áreas diferentes da música, com diferentes estilos musicais e linguagens, devemos saber lidar com as situações às quais somos expostos no dia-a-dia, Procurar reconhecer os estilos e linguagens é recomendado se quisermos nos “sair bem” em certas situações. 
Procurar entender o trabalho sob o prisma do respeito e da “hierarquia  natural” das pessoas envolvidas.
O que isso significa?
Respeitar o diretor musical que está a mais tempo que você. Respeitar outros músicos que também estão a mais tempo no trabalho. Respeitar a linguagem requerida. Respeitar o “tempo” do grupo. Saber se nos cabe agulhar a música ou relaxar junto.Respeitar as opiniões dos cantores(as) que em muitas vezes realizam seus sonhos musicais e seu trabalho próprio.
Respeitar as referências musicais sugeridas mesmo que essas sejam antigas ou irrelevantes para você.Saber respeitar o limite musical dos músicos envolvidos e procurar superar os seus quando se ver na linha tênue dos próprios limites.
Saber servir e acrescentar em um trabalho.
Sim, servir!
Somos contatados e contratados muitas vezes para servir e realizar funções musicais pré estabelecidas. Em muitas situações não nos é dado o privilégio de acrescentar no trabalho.
Mas isso é muito bom também. Depende do como você interage com o fato.
Saber servir e realizar tais funções com competência é uma arte e tanto.
Essa inteligência musical é fundamental.

5 comentários:

Edu Silva disse...

Como produtor, esse tipo de pensamento é para quem de fato tem inteligência, não apenas musical, mas na vida.
Parabéns pelo texto.

Artur César disse...

Poutz Ramon escreveu e disse, ter esse jogo de cintura, é que faz o diferencia no verdadeiro profissional, dentro da musica, fora dela seja em qual areá for! Rola um paradoxo interessante, por ser contratado para exercer a sua arte, o seu dom, mas uma ponderação de valores no que se deve "meter o bedelho" ou não! muito bom sua visão, já sigo seu blog cara, assim como já admirava seu som!

Ramon Montagner disse...

Valeu Eduzão..mega abraço pra vc e pra Izzy

Ramon Montagner disse...

Valeu arthuzão..abração pra vc nego..té logo menos

Ramon Montagner disse...

moçada qdo der entre no meu site recêm saído das profundezas ..rsrs... www.ramonmontagner.com abraço