segunda-feira, 28 de março de 2011

Eliane Elias - "Passarim"

sexta-feira, 25 de março de 2011

No programa Som Brasil com Virginia Rosa



                                                  a banda com Ataufo Alves Jr

                                                                no palco

                                                                 no camarim

sexta-feira, 18 de março de 2011

Na gravação da Graça Cunha







                      Dino Barioni, Adonias Jr,yo,Graça Cunha, Robertinho Carvalho e Kecco Brandão



quinta-feira, 17 de março de 2011

Na gravação da Soraya Moraes...


                                     Soraya Moraes,Yo,Claudio Rocha e Odael Rodrigues

como Produtor Robinho

quarta-feira, 9 de março de 2011

Partituras 2



Continuando o assunto digo que de modo geral prefiro quando  nos dão partituras de harmonia, com cifras e algumas melodias. Claro que não é porque vou interpretar diretamemte a harmonia ali escrita e traduzi-la para a bateria. Mas verdadeiramente certas situações e partituras nos dão dicas da divisão dos acordes dentro do compasso, antecipações  e algumas melodias, que por si só já nos ajudam a interpretar melhor e até nos achar caso estejamos perdidos.
Entender um pouco de harmonia e cifras realmente nos ajuda a sentir como “resolver” ou “tensionar” momentos na música. Seu estudo não implica em uma melhor performance na bateria mas acrescenta em compreensão musical.
Partituras para bateria quando bem feitas também nos dão exatamente o que fazer sem termos que perguntar ou pedir pra ouvir uma vez a música antes de gravá-la.
É claro que esse processo é fundamental e nos garante informações de dinãmica e detalhes do baixista, quando esse também está ouvindo com você e esclarece dúvidas com o arranjador.
Nada contra  partituras feitas à mão , desde que sejam claras e com poucas rasuras, com um tamanho mínimo das notações  para evitar o uso de lupas no processo! Outro fator de facilitação é o  mesmo número de compassos em cada linha, o que padroniza nossa  visualização e memorização dos trechos.
Enfim as partituras como já disse em outro post devem ser o veículo de transmissão das informações contidas na música e  não o motivo de confusão, erros tolos e atrasos numa “session”.

Partituras









Em cada situação a que me exponho em gravações encontro uma situação diferente em termos de partituras. Às vezes encontro aquelas perfeitas, irretocáveis, com tudo certinho, feitas no Sibelius ou programas similares. Com idéias bem claras , “tocáveis” e “baterísticas”.
Mas nem sempre é assim e em muitas, mas muitas das vezes encontro partituras confusas e mal feitas.
Não tenho essa exigência é claro! Mas quando elas vêm bem feitas o trabalho se torna mais fácil e os erros com certeza ocorrem com menor frequência.
Às vezes se peca pela falta de informações , sem barras de repetição, “casas 1” e Codas nos lugares certos. Com compassos a menos, e divisões erradas ou escritas com o auxílio de programas de computador onde se toca  no teclado e esse interpreta e escreve, o que muitas das vezes faz com que as frases ou levadas venham escritas com um excesso de pausas que em nada facilitam a leitura.
Mas também encontro partituras com excesso de informações, com exatamente tudo escrito, nota por nota, ataques, aberturas de chimbal , notas na cúpula do ride , e até buzz notes na caixa.
O único problema é que essas partituras são geralmente escritas pelo arranjador, que quase nunca também é um baterista.  Assim elas vem com levadas que às vezes são intocáveis,  ou com detalhes que as deixam truncadas e pouco fluídas.
Outras vezes essas partituras vêm extremamente carregadas com informações de levada que poderiam ser simplificadas ou apenas exemplificadas no início do trecho e sugeridas como “simile” para os próximos compassos. A partitura carregada pode dificultar a visualização ou deixar sem ênfase um ataque ou “tutti” iimportante naquele momento.
Grandes arranjadores em meu modo de ver escrevem as informações imprescindíveis e deixam espaço para que os músicos dêem suas idéias, fills e feeling pessoal, acrescentando assim ao arranjo e à música.