Acredito que
nem sempre e em todos os trabalhos que fazemos dentre shows, aulas, ensaios,
workshops, bandas de cantoras(es), bandas de eventos , casamentos, botecos e
afins, estamos 100% com nossa alma e ãnimo.
Isso é fato.
É claro que fazemos o que gostamos e viver de música já é um privilégio. Mas
isso não impede que às vezes enfrentemos situações nas quais nosso medidor de
ãnimo interno está no vermelho.
Outro fato é
que com o tempo, se batalharmos e estudarmos para isso conseguiremos elevar o
nível geral dos trabalhos e deixar de entrar em algumas roubadas.
Há fases em
que buscamos conquistar novos espaços e nichos e naturalmente deixamos as exigências
mínimas um pouco de lado e nos atemos à música e às pessoas.
Há fases
também em que entramos no piloto automático e que a música divide atenções com
o horário de saída da van do hotel ou com o que teremos no camarim para o
lanche. Sim! Isso é real!
O ideal seria
fazermos sempre e sem sombra de dúvidas, somenteo que gostamos e nos dá prazer!
Escolher os trabalhos e só se doar para aqueles que nos despertem muito
interesse e nos desafiem de alguma maneira.
Sei que
existem músicos que estão nesse estágio. Isso é uma conquista e tanto na
carreira. Mas tal estágio requer uma condição financeira adequada e resolvida,
o que pode ser um fator
de impedimento.
Atualmente não
faço única e estritamente o que escolho, acredito e me impulsiona à frente. Mas
também não posso reclamar dos trabalhos que conquistei com os anos.
Hoje entendo
que devemos ter a sabedoria de mesclar trabalhos com fins meramente financeiros
aos que realmente nos agradam e impulsionam musicalmente.
Pois não é nada
mal quando chegamos ao fim de um trabalho e dizemos, mesmo que internamente: “Como
é bom ser músico!”
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