quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Relações Cotidianas prt 3


Numa situação exatamente contrária à do post antecedente a esse, quando um arranjador respeita e “compra nossa voz”, valoriza e acredita em nosso potencial, o rendimento e o resultado final é sempre melhor.
Estou participando de uma banda de apoio para um grande evento que acontecerá no Rio, no qual acompanharemos seis grandes cantoras da MPB. Com arranjos transcritos e com uma nova banda nossa missão é executar 23 músicas de maneira eficiente e que não deixe saudades da antiga banda.
Sete músicos foram contactados contando com sua boa leitura e um certo grau de versatilidade é exigido. A função do arranjador nesse caso é executar arranjos já criados e fazê-los soar da melhor maneira possível com uma formação um pouco menor.
Cabe a ele nos cobrar uma resposta rápida com alto nível musical. Ele conhece os músicos que contactou. Confia nessa resposta e sabe cobra-la de nós, mas nos respeita a ponto de encarar possíveis “achismos” e possíveis “viagens” dos cantoras envolvidos.
Agindo assim ele cria o clima perfeito para o melhor resultado.

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