segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Soundcheck 56

O`Malleys- Amanda Maria

O`Malleys- Amanda Maria

Amanda Maria no O`Malleys


Yo,Lis de Carvalho, Amanda Maria e Edson menezes.
Trabalho da querida Amanda ontem bar O`Malleys.

sábado, 29 de outubro de 2011

Agradecimento

Hoje este Blog completou 20.000 acessos!
Fico contente em repartir com amigos e interessados as minhas andanças , fotos e textos.
Espero que continuem acessando e comentando!
Muito obrigado.

Soundcheck 55

Coreto da Praça Carlos Gomes/Campinas



Soundcheck Virginia Rosa
Campinas/Sp
 

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Soundcheck 52

Sesc Ginástico/RJ                                                                                        
Luiza Possi
Programa Palco MPB

Brazilian Duet - O Retorno -Londrina/PR


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Relações Cotidianas prt 4


Um produção bem alinhada não faz mal à ninguém. Mas quando faltam mais peças no quebra-cabeça do que encaixes perfeitos as coisas andam capengas e particularmente, fico muito irritado.
Meu amigo e grande músico Agenor de Lorenzi, que sei que lê essas linhas me disse com tom de espanto e com um tiquinho de ironia tão presente normalmente em sua fala:
“Pô Ramon , nunca te vi tão irritado!”
E realmente nós não havíamos tocado juntos em uma situação tão bagunçada!
Situações como estas onde quase nada funciona perfeitamente são comuns em nosso dia a dia de músico. Mas quando se trata de um espetáculo com seis cantoras de nível nacional se espera um pouco mais de cuidado da parte de quem produz.
Cantoras são, como que por natureza e em grande parte, inseguras musicalmente.  Músicos que as deixem tranquilizadas frente às interpéries da produção compensam e aquilibram ao menos a parte musical do contexto.
Procuro sempre relevar tais circunstãncias e levar de maneira branda e agradável esses fatos mas, por vezes me estresso alêm do normal.
Mas superadas as faltas da produção, mais uma vez o show aconteceu e a banda conseguiu resolver e botar as cantoras e o público pra dançar.
Peço desculpas ao Agenor e aos demais músicos que lerem esse post pela minha irritação. Mas também acho que compensei nas risadas e palhaçadas.
O problema é que quando se sabe como é bom uma fruta madura a verde é mais difícil de engolir.

Soundcheck 51

Citybank Hall/RJ
Citybank hall no RJ
Show Mulheres do Brasil

domingo, 9 de outubro de 2011

Músicos e Técnicos de Som prt 2






Numa conversa informal no ônibus que nos levaria ao Rio para um show com a cantora Paula lima, os amigos e técnicos de som Fernando Leite e Lincoln Mendes nos apresentaram uma frase, completando um ao outro e se referindo às suas funções naquele dia, que de certa maneira resume o assunto desses posts:
“Monitoração é Garcon e P.A. é Arte!”
Apesar de morfologicamente tosca a frase resume e define esse conceito.
 O Técnico de monitor deve servir os músicos e cantores em suas necessidades. A mix varia para cada músico. Uns gostam de ouvir pouco do próprio instrumento e muito do restante, já outros pedem muito de si e preferem ouvir os outros pelos monitores dos outros.
 Com a monitoração “in ear” esse paramêtro muda ligeiramente, mas a relação da mix é única é indiferente de um músico para os demais. Ele serve com o que cada um prefere e gosta de ouvir.
O do técnico de P.A. tem uma carga a mais de valor musical e agrega uma porção maior de conceito artístico.
De maneira alguma desmereço a monitoração, mas essa resvala na satisfação de cada músico e sua importância é de caráter individual, enquanto que no P.A. é de caráter coletivo.
 O técnico de P.A. é como mais um elemento na banda. Sua mix tanto pode valorizar e esquentar a música como pode por tudo a perder e descaracterizar o conceito da banda ou artista.
Enquanto tocamos não podemos sentir o monitor e o P.A. ao mesmo tempo, portanto a confiança e o convívio com troca de idéias entre músicos e técnicos é fundamental.
Acredito que técnicos músicos têm uma vantagem sobre os que não são também músicos. Eles têm em sua bagagem além da linguagem do áudio a linguagem musical para os apoiarem.
Ser também músico não é um pré requisito para um bom técnico de som, mas tal fato soma e conceitua seu trabalho.
Sem dúvida valoriza e credita sua performance.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Relações Cotidianas prt 3


Numa situação exatamente contrária à do post antecedente a esse, quando um arranjador respeita e “compra nossa voz”, valoriza e acredita em nosso potencial, o rendimento e o resultado final é sempre melhor.
Estou participando de uma banda de apoio para um grande evento que acontecerá no Rio, no qual acompanharemos seis grandes cantoras da MPB. Com arranjos transcritos e com uma nova banda nossa missão é executar 23 músicas de maneira eficiente e que não deixe saudades da antiga banda.
Sete músicos foram contactados contando com sua boa leitura e um certo grau de versatilidade é exigido. A função do arranjador nesse caso é executar arranjos já criados e fazê-los soar da melhor maneira possível com uma formação um pouco menor.
Cabe a ele nos cobrar uma resposta rápida com alto nível musical. Ele conhece os músicos que contactou. Confia nessa resposta e sabe cobra-la de nós, mas nos respeita a ponto de encarar possíveis “achismos” e possíveis “viagens” dos cantoras envolvidos.
Agindo assim ele cria o clima perfeito para o melhor resultado.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

domingo, 2 de outubro de 2011

Relações Cotidianas prt 2

Num projeto musical onde somos representados por um arranjador perante o produtor/empresário, tal atitude deve ser de mediação e de certo modo de defesa dos interesses musicais e “trabalhistas” se assim pudermos nos referir às condições informais e de bom senso com as quais nos relacionamos.
Devemos entender que por vezes o arranjador fica entre a cruz e a espada traduzindo questões entre os dois lados: o de quem paga e quer resultados e o de quem executa e necessita de condições para tal.
Às vezes atitudes de certo “puxasaquismo” , com o perdão do neologismo, me irritam e confesso que busco energia nas contas a pagar e compromissos financeiros assumidos para realizar de maneira eficaz e profissional o que me proponho a fazer.
Atitudes como querer agradar o artista e “crescer” em cima dos músicos para manter-se “por cima” me tiram do sério.
Com músicos sérios e comprometidos com o resultado e a satisfação dos envolvidos basta esclarecer os pontos e cobrar musicalmente o proposto. Em muitos casos “comprar” a dos músicos é saber se relacionar bem e chegar no melhor resultado.
Aceitar demais as viagens dos artistas e entrar nas “viagens non sense” somente mostra a falta de personalidade do arranjador.
O instrumentista respeita muito mais o arranjador que por vezes mostra a idéia e a afirma contundentemente do que aquele que muda instantaneamente para agradar e rebaixa sua idéia e conceito por um capricho à toa.
Mas enfim , existem artistas e artistas, músicos e músicos, arranjadores e arranjadores.