sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

SÃO PAULO SKA JAZZ NO SESC POMPÉIA DIA 30/01!!!



(fotos do show0

(negada fazendo cara de "mal")

Amanhã tem show do São Paulo Ska Jazz no Teatro do Sesc Pompéia.
A banda faz um ska instrumental bem bacana!
verdade!!Eu também me surpreendi com a sonoridade!!
Imaginava que seria meio chatão , mas é bem bacana!!
Compareçam!!!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

VIDEOS DO VELHO MAKING OFF!









Hoje finalmente postei no Youtube o making off da primeira sessão de gravação de base do meu tericeiro cd, que comecei em 2007 mas ainda não acabei de produzir.Os amigos músicos são :
Leandro matsumoto no baixo
Gustavo Barros nas guitarras e
Ivan Teixeira nos teclados .
Foi um dia mega divertido!!!
Tava gordão....bom..detalhes mórbidos á parte..a qualidade do video ficou bem bacana!!!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

SAULO ROSTON NA SÃO PAULO FASHION WEEK



Nessa sexta passada tocamos com o vencedor do Programa Ídolos da Rede Record Saulo Roston.
O Pocket Show foi no Stand do Banco do Brasil na São Paulo Fashion Week.
Foi bem bacana e estavam no palco o produtor/tecladista Beto Paciello e o Guitarrista/violonista Conrado Goys e eu na percuteria de sub do amigo Marcio Forte..
O clima foi bem descontraído e o menino tem talento!!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

CONCEPÇÕES prt 2



Alguns grandes bateristas transitam entre o jazz e o Pop com muita propriedade como: Vinnie Colaiuta,Dennis Chambers,Steve Smith entre outros..

Falar de Pop tanto quanto falar de Jazz requer uma cabeça aberta e conceitos flexíveis. O pop não é exatamente só o que toca nas rádios ou na MTV; e nem o Jazz é só o lendário quinteto de Miles Davis.

São conceitos que  nos levam à inúmeras referências.

Pensar como esses conceitos se aplicam no mundo baterístico nos traz à memória sonoridades diferentes dos instrumentos.

No pop quase sempre vem à mente a idéia de que os tambores são maiores e mais graves, os pratos mais brilhantes e com mais volume. Tocar pop quase sempre nos exige mais força e uma dinâmica maior. Grooves bem definidos e a forma da música exatamente igual em cada show.

Já tocar “jazz” nos transporta para uma sonoridade mais suave, pratos que soam por mais tempo, às vezes com o som dos “rivets” ou “corrrentinhas” soando junto com eles, tambores com afinação mais alta, bem mais alta! O bumbo sem abafar, o kit todo soando mais “melodicamente”.

Realmente isso tem tudo a ver, mas os conceitos se dão principalmente na forma de interpretar as músicas, a composição e a existência da improvisação.
Podemos tocar pop com um sotaque “jazzy” ou jazz meio “popeado”. Antes de qualquer coisa é necessário ouvir muito e conhecer as referências dos estilos pra poder diferenciá-los claramente.

Tocar de tudo requer ouvir de tudo. Primeiro conhecer as bases para depois querer reinventar. Nesses casos é recomendável entupir o Ipod de CDs e botar a “orêia” pra funcionar!!!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

CONCEPÇÕES prt 1




Tocas numa bateria com configuração jazzística é infinitamente diferente de tocar numa maior e mais versátil, com tambores maiores e com afinação e peles adequadas para tal.

O toque, a resposta das peles, o timbre e principalmente a maneira de pensar no instrumento mudam 100%. O timbre nos leva a fazer frases com outra dinâmica e outros sentidos musicais. Priorizamos o timbre dos pratos de condução e até a maneira de interagir com os outros músicos também muda.

Tocar uma onda mais jazzística pede isso, mais interação e sutilezas, toque refinado e muita atenção aos companheiros.

O grande lance é conseguir flutuar nesses mundos diferentes. Tocar diversos estilos sempre é um desafio. Mas sempre é recompensador!!!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

GRAVANDO O PROJETO ELLINGTONIA DE GUGA STROETTER


(a banda: Gabriel técnico,Pepe,Sidyel ,Dino e Euzinho)



(a Gretsch Catalina Club)



(a Jazz Producer Gleice uchino )


(Ricardinho Martins)

(set up de pratos foi chimbal k custom session de 14,ride constantinople medium 22,ride k custom special dry de 21 e um crash k custom hybrid de 19)



                                          ( os mics da caixa eram um AKG C3000 e da esteira um SM57 da SHURE)


(os mics dos tom e do surdo eram sunriser 421)



( de over foram dois NEUMMAN 184)


( Guga Stroetter ouvindo e pensando:"o que eu fui inventar?")


(yozinho gravando com a "cabaninha" pro mic do bumbo um AKG C 4000)


( o técnico Gabriel , Pepe e Dino Barioni analisando as gravações de base..."aiaiai")


(Sidiel e Pepe passando um arranjo)

Nesses dias estou gravando o o novo Projeto do Guga Stroetter chamado Ellingtonia com releituras de clássicos de Duke Ellington com arranjos sensacionais de Dino Barioni.
Com uma sonorida totalmente jazz gravamos as bases em tres dias no estúdio do Guga.
O técnico Gabriel usou mics condensers como AKG c3000,Sunriser 421 e AKG C4000 no bumbo, mas com uma "cabaniiha" improvisada pra captar o melhor som do bumbo,que não tinha furo na pele de resposta , o que deixa o som mais suave , mas sem muito ataque.
O único mic direcional foi um SHURE Sm 57 na esteira da caixa.
A sonoridade ficou muito boa, com bastante ambiência da sala e uma sonoridade jazzística.
Posteriormente a cantora Estella Cassilati colocará as vozes e o prrojeto também contará com a participação do saxofonista  membro da banda de Winton Marsalis , o norte americano Walter Blanding.



                                   

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

NOSSO SET UP E A REALIDADE



Quando começamos a tocar profissionalmente temos o ânimo de uma orquestra sinfônica e com o tempo perdemos um pouco a empolgação e acabamos nos comportando como um piano solo.

Essa frase é meio que uma adaptação de uma velha piada do meio musical que diz: ”Na hora de tocar é um conjuntinho, mas, na hora de comer é uma orquestra sinfônica!” e retrata uma realidade do músico de uma maneira geral.

Quando começamos a tocar levamos todo nosso equipamento montamos sem medir esforços e tocamos essencialmente por prazer e vontade de crescer. Com o tempo e o dia a dia da sonorização “cansada” dos bares e casas de show, a falta de preparo e informação de muitos técnicos de som, aliadas aos cachês ridículos e a falta projeção nos faz céticos quanto à passagem de som e aos resultados palpáveis da nossa gig de cada dia.

Penso que o tipo e a qualidade do trabalho vão ditar nossa postura em relação ao equipamento empreendido. Geralmente em gravações procuro levar o equipamento necessário de acordo com o estilo e várias possibilidades de timbres de caixas e pratos para ter uma abrangência legal.

De acordo com estilo levo um set up de medidas maiores, mais graves e mais rock and roll. E às vezes somos surpreendidos com pedidos do tipo: ”Cara você tem um bumbo de 18 polegadas pra levar?”

No estúdio esse dilema é minimizado, pois além de ser um ambiente controlado, geralmente proporciona mais prazer e contentamento musical, mas em situações “ao vivo” a logística e a nossa real vontade de estar ali pesam mais e nos fazem reavaliar nosso set up.

Por exemplo: se vou de sub em um trabalho numa casa noturna que terá uma banda antes e o lance é chegar e tocar, o negócio é facilitar pra todos e somente levar os acessórios básicos e indispensáveis, trocar os pratos se arrumar na bateria e “mandar bala”!

Nessas situações não devemos “girar a lâmpada” e causar atrasos e “saias justas”, a menos que o equipamento esteja te impossibilitando de tocar com decência.

Mas em situações em que temos um bom equipamento de sonorização, um bom técnico e tempo pra passar o som nada melhor do que levar seu próprio instrumento.

Estudamos com um instrumento e quando tocamos muitas vezes usamos o que tiver à disposição, tendo que nos adaptar às distâncias entre as peças e à resposta das peles nos tambores. Cada combinação de pele e afinação muda nosso aproach em relação aos toques.

Parece “balela” mais é a mais pura verdade: com o nosso instrumento é sempre melhor! Experimente trocar a guitarra de um músico minutos antes dele entrar em cena e lhe dê outra com regulagem totalmente diferente da que ele é acostumado. Ele com certeza renderá um terço do poderia!

Com a bateria é a mesma idéia, mas, geralmente devido ao tamanho e à dificuldade natural da logística do instrumento muitas casas de shows e estúdio têm suas próprias baterias, o que em parte nos facilita a vida, mas de certo modo também nos atrapalha.

Enfim, temos que mais uma vez ter o bom senso de perceber em quais situações devemos empreender e em quais relaxar e facilitar.

Leve em consideração não somente o cachê, mas também o crescimento musical, o bom relacionamento e a projeção que o “evento” pode te proporcionar, seja ele um show, uma gravação ou um “sub” em cima da hora.

O METRÔNOMO OS ANDAMENTOS E A ANSIEDADE prt 3

(Jeff Porcaro)

Uma pergunta recorrente em aulas e workshops é: ”Como faço pra conseguir tocar com metrônomo?”

Não existe uma única fórmula ou maneira de se estudar com o metrônomo mas várias.

Normalmente sugiro que coloque um cd de sua preferência no seu “quarto” de estudos, deixe num volume inicialmente baixo e tente tocar junto. Repare que você terá que se esforçar pra ouvir e acompanhar a música. Esse esforço ou atenção para ouvir o beat da música e não “cruzar” é o passo inicial para se ter êxito.

Tocando com click sempre teremos que ter uma boa referência no ouvido e muita atenção. Toque simples e procure deixar a música fluir. Se concentre e procure acertar ou “syncar” as batidas nos tempos e contratempos com o click. Faça isso em vários andamentos e levadas diferentes mas se preocupe mais com os andamentos lentos e arrastados, pois normalmente esses são os mais difíceis de se acompanhar devido á nossa ansiedade.

Estude também figuras rítmicas diversas e misturadas de quatro em quatro tempos. Comece com uma batida por tempo alternando as mãos e marcando os tempos com seu pé esquerdo. Depois vá acrescentando mais notas até chegar em 8 batidas por tempo. Inicie com um andamento lento e vá aumento gradativamente, priorizando o toque limpo e não a velocidade.

No mais é manter seus estudos sempre com o metrônomo e treinar se gravar ou gravar sua banda com o auxílio do metrônomo.

Experiência e segurança vêm com o tempo e as “horas de vôo”. Não fique ansioso em conseguir tocar com o metrônomo! Essa segurança deve vir naturalmente e sua ansiedade pode atrapalhar sua evolução.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

PROGRAMAS DE TV




( NO PROGRAMA ASTROS DO SBT)


(BANDA DO "QUAL É A MÚSICA" DO SBT)

Participei de alguns programas de TV como parte da banda de apoio e posso garantir que em cada um deles era uma emoção nova.

O primeiro do qual participei foi o “Rei majestade” no SBT que era uma competição de cantores novos e antigos mas com uma coisa em comum:todos estavam longe da mídia mas já tinham feito sucesso em algum tempo de suas carreiras.

Era uma orquestra regida pelo maestro AlaiIlton Assunção e tocávamos acompanhando os cantores em canções que normalmente não eram do seu repertório. Era uma diversão pois ríamos muito com as aberrações musicais que apareciam lá.Ensaiávamos um dia antes e dia seguinte era a gravação.Durou aproximadamente um ano e meio.

Depois de um tempo participei do “centésimo” remake do “Qual é a Música” também do SBT. Nesse programa tocávamos muito pouco, apenas no quadro “Não erre a Letra” no qual os participantes (poucos deles sendo cantores) tentavam cantar as canções mas como prioridade não errar a letra.Eram apenas trechos mas exigiam bastante atenção pra “chamar” na hora certa de acordo com a ordem do nosso patrão Silvio Santos. Aliás, ter conhecido o “homem” foi muito legal. Era impressionante ver sua simplicidade e carisma.

No restante do programa dublávamos e ríamos muito. Também durou aproximadamente um ano.

Depois participei do “Astros” também do SBT. Fiquei lá de sub do maguinho por uns 7 meses.Nele o “negócio era mais em baixo” pois tínhamos que executar as canções pros participantes na final do mês.Com arranjos do Beto Paciello tocávamos versões de aproximadamente 1 minuto e meio de músicas de vários estilos, do rock pesado ao calypso, sertanejo,pagode e funk.Esse programa foi muito legal.A precisão era extremamente necessária.Tocava o programa todo com monitoração in-ear onde somente eu ouvia o click, tendo que dar as entradas pra todos a partir da “deixa” dos apresentadores.As canções eram milimetricamente cronometradas pra dar o tempo certo do programa. Foi uma experiência sensacional.

Nessa mesma linha participei algumas vezes do Programa Ídolos também como sub do meu amigo Maguinho.

Participei no primeiro ano da primeira eliminatória e nesse ano de acabou de findar gravei alguns ensaios preparatórios dos programas. Também com alto nível na produção do Beto sempre exigia precisão e versatilidade e contava com ótimos músicos como Claudio Rocha,Conrado Goys,Marcio Forte além do próprio Beto nos teclados.

Além disso, tenho gravado vários programas de TV com alguns artistas. Mas a experiência de fazer parte do backstage constantemente não tem igual pois tudo tem de ser muito rápido e eficiente.Sem tempo para erros ou indecisões.Isso é ótimo!

Quem me dera participar do Late show do David Letterman ou do Saturday Night Live de Jay Leno ambos nos Estados Unidos...

Enquanto isso não acontece vamos mandando bala por aqui mesmo... rsrsrs

sábado, 9 de janeiro de 2010

NÃO SOLE NA PAUSA!!!


 
De tempos em tempos começo a me enfadar dos mesmos trabalhos, dos mesmos ambientes e da mesma música. Isso acontece quando passo uma fase bastante corrida, mas sempre me faz pensar sobre nossa realidade.
Busco variar nas possibilidades de som e estilos musicais que toco, mas isso além de ser uma escolha pessoal é uma realidade necessária. Ampliando nossas possibilidades de trabalho tendemos a não ficar parados em casa. Mas isso como tudo tem seu lado cansativo e ás vezes nada produtivo artisticamente falando.
Vivemos nesse dilema: queremos estar sempre trabalhando mas nos cansamos de tantas gigs.Queremos variar pra não se cansar mas nos cansamos de variar ou das variações.Bom pelo menos eu sou assim!Rsrs
Mas existem momentos de parar e pensar. Tentar nos afastar e ver pra onde estamos indo. Dar aquela olhada no guia novamente sabe?
Parar pra estudar coisas novas e abrir a cabeça é importante. Mas tornar essa parada possível talvez seja mais difícil. È necessário organização financeira e mental pra podermos desacelerar sem perder o ritmo dos trabalhos e reciclar sem se perder. Nem sempre isso é possível pois romper com certos paradigmas que nos aprisionam é fundamental pra crescer.
Estar no “automático” acontece mas não pode se tornar a única maneira de levar a vida.Penso na licença sabática que empresários de grandes empresas têm para reciclar os ânimos e os conhecimentos.
Todo músico pensante deveria ter essa bonificação de seus artistas, seus alunos e de suas gigs.  rsrs
Seria produtivo e divertido mas...
Bom... quando é a próxima gig mesmo?

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

UDO DEMANDT




Tenho ministrado algumas aulas para um cara muito bacana e interessado, o alemão Udo Demandt.Está aqui no Brasil e me achou pelo myspace.É muito talentoso e manda bem no samba!!rs
È muito bom quando você percebe que alguém do outro lado do planeta se interessa por sua arte!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A NOSSA VOZ NO ESTÚDIO




Existe uma linha tênue entre se ter uma identificação própria no som e de ser um músico de estúdio.
Ser músico de estúdio é muitas vezes se doar para o som deixando de lado por vezes sua voz de lado. Não adianta pensar que poderá colocar suas frases, suas "ondas" e  idéias melódicas e rítmicas em qualquer som que vá encarar no estúdio.
Nele você está à mercê das idéias do arranjador, a não ser que você somente grave os sons que realmente escolher e te proporcionarem essa liberdade. Isso pode também depender do arranjador e suas idéias e concessões aos músicos.
De uma forma geral no mercado de gravações que, aliás, hoje em dia não é o mesmo em relação à quantidade de produções, se trabalha em função do arranjador e algumas vezes em função da loucura nonsense e egocêntrica dos cantores (as).
Nada contra o fato de se estar em função do arranjador, pois se este fizer sua função de maneira inteligente e eficaz nosso trabalho ganha e muito.
Mas tentar imprimir a sua voz em determinadas situações é muitas vezes um erro. Somos nessas produções comerciais destinados a tocar mais ou menos do jeito que nos pedirem, pois agindo assim agilizaremos o processo e todos sairão mais satisfeitos.
E ser músico de estúdio é saber dosar essas idéias e aplicá-las com bom senso e eficiência, deixando de lado um pouco nosso gosto pessoal e conceitos.
Às vezes uma frasezinha que temos certeza de que ficaria perfeita “naquela hora” não cabe aos olhos do arranjador. E o que é pior não entra na cabeça do (a) artista.
Arrisco dizer que 70% do que tocamos em estúdio é em função do que nos pedem e 30% de nossas próprias idéias e conceitos.
Mas isso também pode ser bem legal. Tudo depende de como encaramos essa realidade.


terça-feira, 5 de janeiro de 2010

OS MÉTODOS E A NOSSA VOZ prt. 2





Alguns métodos foram e ainda são fundamentais no meu modo de tocar.

Separei alguns que considero mais importantes na minha vida mas existem muitos outros que talvez tenham influenciado muitos bateristas também.

São eles:



The New Breed de Gary Chester trabalha coordenação e leitura e desenvolve a independência em ritmos como funk e rock. Se adaptado á música brasileira pode trazer resultados muito bons.



The Stick Control for the Snare Drummer de George Lawrence Stone è fundamental para se desenvolver a técnica de baquetas.



The 150 Rudimental solos do Charley Wilcoxon é ótimo para se conhecer e aplicar os rudimentos de uma maneira musical, além de trabalhar também a leitura.



The Four Way Coordination de Marvin Dahlgren e Fine Elliot também desenvolve muito bem a coordenação. Também é focado no jazz mas pode ser adaptado à música brasileira.




The Art of Bop Drumming do John Riley é muito bom e desenvolve muitos conceitos e técnicas jazzísticas.




Conversations in Clave de Horacio “El negro” Hernandez é uma

ótima referência pra se desenvolver conceitos e técnicas da música latina.




Afro cuban grooves for Bass and Drums -Funkfying the Clave do Robby Ameen e Lincoln Goines abrange aplicações de ritmos latinos aplicados ao funk.





The Studio Jazz Drum Cookbook é um livro de desenvolve a coordenação no jazz de maneira muito interessante e passo-a-passo.

Esses são alguns dos livros nos quais me inspirei e me inspiro no modo de tocar e pensar. Espero ter ajudado!

OS MÉTODOS E A NOSSA VOZ prt 1


herbbie hancock

Existem métodos que nos ajudam e muito no desenvolvimento musical. Ter referências na hora de estudar pode fazer muita diferença em nosso avanço técnico.

Há quem pense que não ter professores e estudar sozinho pode trazer uma forma de pensar pessoal e única. Num primeiro momento discordo disso, pois o tempo que levaremos pra obter certos conceitos e explicações práticas para algumas questões não compensa a rapidez e os esclarecimentos gerais que um professor com “cabeça aberta” pode proporcionar. E a partir de uma boa base conceitual, técnica e musical agora sim podemos buscar uma linguagem própria.


Avishai Cohen

Criar uma ”onda” própria é um assunto bem complexo e simples ao mesmo tempo. Gênios da música como que nascem com essa musicalidade única e rapidamente fluem em uma música com alma. Claro que de um modo geral não é preciso ser um gênio para ter uma voz única. Até porque o conceito de genialidade é bem amplo e discutível sob o prisma da técnica. Mas ressalto que esse processo, em minha opinião, não se dá nos primeiros meses ou anos de estudo.

Nessa fase se “come” toda e qualquer tipo de informação, técnicas, estudos, teoria e conceitos. E hoje em dia informação é o que mais temos na internet. Esse fácil acesso às informações gerais também pode nos deixar escravos e dependentes de técnicas e ídolos.


Hermeto Paschoal


Vinnie Colaiuta


Após essa fase de “alimentação” é necessária a fase do tocar de tudo e com todos e se “esquecer”, ou não se espelhar tanto nos ídolos.

É nessa fase que começamos a desenvolver nossas idéias.

Claro que me refiro à música popular e aos instrumentistas. E não me atenho a gênios. Esses fogem ás regras.. rs

Mas estudar sempre é o melhor caminho para se buscar a nossa voz.



Pat Metheny